Fotografo Guilherme Faria busca conscientização e reciclagem por meio da arte

Por Caio Machado


Por meio de uma compilação de imagens time-lapse de paisagens urbanas e naturais de Patos de Minas, o fotógrafo e videomaker Guilherme Faria e Ávila está divulgando uma iniciativa de reciclagem e conscientização socioambiental.

O vídeo de quatro minutos repercutido no Instagram do fotógrafo faz alusão ao projeto de reciclagem promovido por empresas patenses que atuam como ecopontos, dentre elas, a Ciclo Gestão de Resíduos.

Imagens aéreas e time-lapses de cartões postais patenses servem de apelo para que os espectadores se conscientizem sobre a importância de preservação e reciclagem, enfatizando que menos de 10% dos materiais recicláveis são realmente reciclados.

Durante o vídeo, Gui Faria também atenta para o fato de que o aterro sanitário da cidade possui apenas dois anos de vida útil e que Patos de Minas produz diariamente 120 toneladas de lixo.


O fotógrafo explica que o projeto surgiu por acaso, quando ele teve a ideia de praticar a técnica do time-lapse e decidiu oferecer uma proposta de realizar a cobertura de uma festa de música eletrônica local, que, no entanto, foi recusada.

Faria continuou praticando time-lapse e ao abrir o próprio estúdio de fotografia e vídeo, se viu no dilema de como iria realizar a gestão dos próprios resíduos. Ele conheceu os ecopontos e investiu também em uma composteira para fazer adubos.

Ele uniu o útil ao agradável e decidiu utilizar a compilação de imagens para divulgar o projeto de reciclagem e aderir à iniciativa, recolhendo os materiais recicláveis no próprio estúdio Queixo da Coruja – Cariapoena.

O projeto não possui fins lucrativos. Ao oferecer o espaço para o recebimento dos recicláveis, Guilherme recebe uma pequena quantia pelo que é coletado, porém a reinveste na produção de mais vídeos de divulgação.

Interessados em desfazer de materiais recicláveis e colaborar com a causa ambiental, podem procurar pelo estúdio de Guilherme Faria, que fica situado na Rua José de Santana, 61, fundos, no centro de Patos de Minas.

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