Ampulheta não para

Por Natália Marins


A Ampulheta não para
Por que minha mente não para?
Essa ferida que nunca sara
Girando na roda de samsara.

Mais um dia, próximo ano, outras pessoas
Quase não pensam em ideias, mas em coisas
Mais um dia ou menos um dia?
Não se engane, o tempo voa
E só, ria, apesar de tudo a vida é boa

A ganância engana a maioria boa
Correria do cotidiano não perdoa
Faça sua parte, faça arte, não fique atoa
E mais Sintonia com as energias boas

Viva o sonho, crie a sua realidade
Seja estranho, faça o que tem vontade
Contanto que não faça nenhuma maldade
Não imponho apenas a minha verdade
Me disponho a buscar minha liberdade

O futuro não chegou e o passado acabou
Cada dia é uma poeira que um dia passou
O nosso tempo é como um precioso tesouro
Vale muito mais do que barras de ouro
Como gastar? Apenas eu quem escolho
Tempo por tempo olho por olho


Natalia Marins é formada em Letras pelo Centro Universitário de Patos de Minas, tutora, poeta, slammer, sonhadora e sensível à simplicidade.

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1 Comentários

  1. Nossa que legal ler seu poema, Natalia! Ficou ótimo! Fala de tanto que quase não falamos mas que lá no fundo gera um incomodo em mts, um cansaço de dar suspiros profundos. Obrigado!

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