Vereador Lasaro Borges pede vista em projeto de lei de auxílio emergencial para artistas patenses

Por Caio Machado

À direita, de camisa azul, o vereador Lasaro Borges.

Três projetos de lei que instituem o auxílio emergencial destinado ao segmento cultural de Patos de Minas foram votados durante a assembleia da Câmara dos Vereadores desta quinta-feira (27). O projeto foi aprovado em primeiro turno e após quebra de interstício, o vereador Lásaro Borges (PSD) pediu vista no segundo turno.

Os projetos de lei de número 5240, 5241 e 5242/2021 garantem a abertura do crédito para a despesa do orçamento (estipulado em R$80.000, a ser distribuído para cerca de 131 artistas patenses em duas parcelas mensais de R$300), o repasse e a instituição do auxílio emergencial.

Os PL’s foram aprovados em primeiro turno por 16 dos 17 parlamentares, e após longa deliberação, entenderem se tratar de uma medida emergencial, havendo quebra de interstício com 14 votos, para que o segundo turno fosse adiantado. Entretanto, o vereador Lasaro Borges ainda optou por pedir vista.

Lasaro afirmou que foi procurado por diversos artistas patenses que pediram por adequações na distribuição da verba. “Pretendo marcar uma audiência pública na próxima quarta-feira (02) para tornar a discussão mais ampla, pois muitas pessoas não irão receber o benefício”, disse o parlamentar.

O vereador Vitor Porto (Cidadania), que chegou a chamar o auxílio de “ínfimo, porém valioso em um momento de crise”, disse que a questão poderia ter sido resolvida sem o pedido de vista de Lasaro, apenas abrangendo mais pessoas no edital que ainda será elaborado para cadastramento do auxílio.

Os parlamentares Daniel Gomes (PDT) e José Luiz (Podemos) chegaram a sugerir que o projeto fosse votado em dois turnos para que houvesse tempo de o assunto ser discutido. Já Willian de Campos (Patriota) demonstrou indignação com o pedido de Lasaro. “Vocês estão de sacanagem, tem gente passando fome e pedindo cesta básica”, disse.

“Se o projeto fosse realmente urgente, o prefeito teria protocolado o pedido em fevereiro. Acredito que somos uma casa que tem que respeitar a população. Eles querem debater e tentar melhorar. Não sou eu que estou contra ninguém, sei que eles estão precisando, mas precisamos discutir mais”, concluiu Lasaro Borges.

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