Um carro
Um templo
E histórias.
Dentro do meu fusca 78, uma vitrola
E meus velhos livros
Com vários tipos de eu lírico
Ah meu amor
eu não preciso mais de nada
Meu coração cheira à gasolina
Vivo ardente e intensa
Imaginando a estrada
Meu fusca é a minha nave
Que me faz sentir viva enquanto
Vago entre as sublimes estações
E em cada chegada
Renasço
Já lhe disse querido
não precisa apertar o cinto
Não vamos rápidos nessa fuga
Sinta a aura desse amor
Que está para nascer
Eu, você e o fusca
Vamos construir eras
Além do que o fusca possa imaginar
Como se fosse uma montanha russa
80 anos do que se possa sonhar
Passando pelos caminhos das cabras
Com ensejos lapidantes
Feche os olhos
E vamos viver aqueles tempos de outrora
Onde a simplicidade
Era uma graça
E a festa
Era a chegada.
Juliana Canhestro é uma futura advogada, apaixonada pela música e a natureza. Em constante crescimento e conhecimento, gosta de escrever e sonhar nas horas vagas.
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