Na tela reluzente dos nossos celulares, em mídia sem rédia
Escorre o sangue do nosso fetiche por tragédia.
Escorre o pior de nossas
mazelas, a simplificação
Achamos que somos
cultos, perigos da
Percepção.
E galopamos entre corpos
negros esquartejados
Deus, família, pornografia
Sem dizer o que somos
ou nem ao menos perceber
E não ouse nos descrever
é tudo zoeira, poeira inocente
de nossa alma límpida
nosso viver.
Na tela reluzente dos nossos celulares, em mídia sem rédia
Escorre o nosso fetiche, a média do que somos.
Mineiro desde 1984, Rugério Vaz respira poesia e joga uns poemas ao vento. Estudou Comunicação Social no Unipam e descobriu que prova não prova nada.
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