No ermo, milágrimas são jorradas
Da boca de uma deusa de pedra
Em suas mãos se banham órfãos
De pais, que as beijam.
O caos das suas órbitas
É frio e se edifica
E no seu átrio, inimigos se unem
Placentados em seu colo.
No fundo, eles sabem que
Não há amor sem tormenta
Nem concílio à parte
Um corpo de pedra.
Agostine Braga é fotógrafo de rua, poeta e professor, situado em Patos de Minas
🦆
Apoie o jornalismo independente colaborando com doações mensais de a partir de R$5 no nosso financiamento coletivo do Catarse: http://catarse.me/jornaldepatos. Considere também doar qualquer quantia pelo PIX com a chave jornaldepatoscontato@gmail.com.
0 Comentários
Obrigado por comentar!