Amanheceu na terra da quimera

Por Rugério Vaz

Imagem: Jonathan Petersson / Pexels

A luz embaçada no raiar do dia
desperta o corpo, a presença
Já se fez o ponto, encontro agonia
neste dilema oco, triste crença.

Triste presença dos dias sem saber
o que se faz pra de fato encontrar
algum sentido no teu dia decorrer
algum motivo pra hoje desvendar.

Dos olhos os enganos, incômodos cômodos desta imensa casa sem morada.

Dos filhos deste solo és transtorno
entorno das verdades que não
vive, a mentira é adorada.


Mineiro desde 1984, Rugério Vaz respira poesia e joga uns poemas ao vento. Estudou Comunicação Social no Unipam e descobriu que prova não prova nada.

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