Cansada...
Não sei de quê.
Quando me perguntam,
Soluço.
Peço perdão pelo que não fiz.
Soluço...
E anseio que isso baste.
Que finde minha ânsia.
Mas ânsia de quê?
Quero que meu corpo baste...
Que termine isso.
Isso que me põe como haste
Sempre a receber penas,
Sempre siso.
Não sei de que lamento
Herdei meu rio...
Não sei de que sofrimento,
Com afinco, sigo o fio.
Rubens Alves Veríssimo é funcionário público, músico e estudante de Biotecnologia pela Universidade Federal de Uberlândia
🦆
Apoie o jornalismo independente colaborando com doações mensais de a partir de R$5 no nosso financiamento coletivo do Catarse: http://catarse.me/jornaldepatos. Considere também doar qualquer quantia pelo PIX com a chave jornaldepatoscontato@gmail.com.
0 Comentários
Obrigado por comentar!