Foto: Pexels / Elizaveta Dushechkina |
Eu olhei nos olhos da incoerência
Não vi problema, não vi demência
Vi até um pouco de displicência
Consciência dada aos teus interesses
Olhos distantes automatizados, eram esses.
Toda mazela, diz ela, afogada
no passado que lhe envolve
Toda favela, na goela,
engolindo seco, no peito
um tiro de revólver
Não justifica dizer que é loucura
Não justifica dizer que é ignorância
Olhe nos olhos da estrutura
Pra entender toda essa distância
Eu olhei nos olhos da incoerência
não vi problema, não vi demência
Vi até um pouco de displicência
estruturada no passado
da divergência.
Mineiro desde 1984, Rugério Vaz respira poesia e joga uns poemas ao vento. Estudou Comunicação Social no Unipam e descobriu que prova não prova nada.
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