Ó casca social, caia
lentamente caia e aceite
livrai-nos da sórdida maia
essa mácula de água e azeite.
Que eu possa em teus olhos dizer
o que quero, o que vejo, o que sinto
e com dignidade entender
o que devo, não devo, requinto.
Que a verdade se apresente
Prontamente, mesmo quando
não chamada.
Que a vaidade dessa gente
Gentilmente despeça, antes
mesmo que clamada.
Ó casca social, caia
lentamente caia e aceite
livrai-nos da sórdida maia
essa mácula de água e azeite.
Mineiro desde 1984, Rugério Vaz respira poesia e joga uns poemas ao vento. Estudou Comunicação Social no Unipam e descobriu que prova não prova nada.
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