Observo os meus que a mim saúdam
Pensam seguir meus passos quando
Em sonho dançam no meu túmulo;
Roem de minhas chagas expulsos
Vermes com cabeças de santos
Enquanto a mim pedem refúgio.
Observo-os secos que se deite
Uma lágrima destes olhos
Porém não se dão pelo vácuo
Que os leva ao abismo profundo --
Assim no fio de meu rosário
Se afogam os que a mim saúdam.
Agostine Braga é fotógrafo de rua, poeta e professor, situado em Patos de Minas
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1 Comentários
Muito profundo isso!!!! 👏👏👏
ResponderExcluirObrigado por comentar!