E aqui estamos, na inércia confortável de sempre
Almejando o novo,
Mas que venha sutil!
Colapsando os diálogos internos em busca de uma única voz,
Em busca da fusão entre o a carruagem, o cocheiro e o cavalo.
Sonhos que de tão modestos, se frustram com o universo e seu vagaroso
empenho em realiza-los.
Transmutar mais uma vez...
e antes que a casca se quebre,
que o poeta reclame,
e declame sua dor;
Eu serei!
do trauma amigo,
do verbo abrigo,
até que a criança em mim encontre Deus.
Até que a beleza se torne sólida e inquestionavelmente absoluta.
Nesses bolsos abarrotados de vivencia, não tenho espaço para
Amizades fracas,
Diálogos de quinas
e conveniências.
Não faço questão nem mesmo de questionar.
Afinal, nunca houve uma verdade menos relativa que a outra.
E nessa dança de porcentagens equivalentes, eu me abstenho!
Não com a passividade de uma montaria que respeita o seu cavaleiro,
Mas como um escritor que em mil palavras não encontra uma única para
traduzir o próprio peito.
Observo,
"Do verbo calar!"
Natural de Vazante, Igo Maia residente em Patos de Minas desde 2019, é músico e compositor e trata a poesia como uma religião.
🦆
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4 Comentários
Excelente!
ResponderExcluirPerfeito! 👏🏾👏🏾👏🏾
ResponderExcluirSimplesmente magnífico, perfeito.
ResponderExcluirUm poema que se lê com o coração. 👏🏾👏🏾👏🏾
@Igo, você está cada vez melhor!
👏👏👏👏👏
ResponderExcluirObrigado por comentar!