Nunca estou só.
Ao perambular pelos meus sonhos
Encontro cidadãos ideais,
Aqui fora estes mesmos seres habitam em forma.
Aqui fora também habito em forma,
Com uma carne mais sutil, pouco tátil.
Nos meus sonhos os ideais me buscam.
Admiram.
E como não haveriam de admirar-me!?
Pois são meus.
Onde habito sou sôfrego.
E como consequência, invejo a turbidez
A dureza, a falta de paladar.
E como me dói essa inveja...
Ah... como eu queria ser um cidadão!
Rubens Alves Veríssimo é funcionário público, músico e estudante de Biotecnologia pela Universidade Federal de Uberlândia
🦆
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1 Comentários
Muito bom!!
ResponderExcluirObrigado por comentar!