Pânico Moral

Por Rugério Vaz

Imagem: Tim Grundtner/Pexels

Cuidado com o pânico, o pânico moral
Mecânico das mentes, faxina mental
Lavagem cerebral nos desinformados
Te amarram e leal, tu tá condenado.

A lutar contra você, defender o que não vê
E o que não existe, é o retroceder
em passos largos, tristes e em lagos rasos servistes.

Pobre servo da guerra do teu povo
Tua luta é ferida na própria carne
Sobre a terra, bala sangue e fogo
E o que restas no teu cerne?
[povo marcado, ódio novo]

Hasteia no teu peito as palavras
já proferidas, os dizeres que não são teus
Rasteja no teu íntimo o ódio, ó querida
A culpar uma classe, a vontade que
não é de Deus.


Mineiro desde 1984, Rugério Vaz respira poesia e joga uns poemas ao vento. Estudou Comunicação Social no Unipam e descobriu que prova não prova nada.

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