Imagem: Aira Arturo/Unsplash |
Profundo
Mergulho
Agonia
Eu que nem sei nadar
Viro a garrafa e derrama
O mar
E se trago ao céu
Me expulsam
Caindo
Me estende a mão
Recuso subir a escada
Derrapando
É aqui
Sempre foi tudo
Este lugar
Que dói
Aperta o estômago
Revira
Um copo de vida
Nem dois dedos
Sequer
O calor é o fundo
Então se afogo
Ei de queimar
Mas ainda não
Quase
Se bem que…
Um respiro salvou
Adormeceu
(À) espera.
Isadora Tavares é redatora, jornalista e poeta nas horas vagas.
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