Por Isadora Tavares
bem incrustadas
da calçada,
passa por mim
uma corrente de folhas secas.
Felizes,
correndo,
cantando
e brincando,
de pegar e se esconder.
Quão sutil é a trajetória da folha que se desprende da árvore com a mesma facilidade com a qual nasceu
Dizem que não há vida na folha seca,
covardes.
Há vida em tudo
e beleza em qualquer lugar.
Rubem Alves dizia
que há olhos que veem,
mas que não enxergam.
Talvez isso soe otimista demais,
ou realista em excesso.
Bem, tenho que concordar.
Isadora Tavares é redatora, jornalista e poeta nas horas vagas. Também é aluna do Curso Livre de Formação de Escritores pela Editora Metamorfose.
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