Sonho lúcido

Por Natália Marins


Despertei certo dia mais ou menos
Mas continuei sonhando
Temia ouvir meus pensamentos
Me liguei, mas não estava funcionando.

Acordei cedo um dia ao menos
De dentro havia luz emanando
No sonho sem sono sorria, sereno
O medo não cabia mais no plano

Desesperador o que desperta dor
Só queria sonhar mais um pouco

No ato sonhando acordado
E auto criando no estado
Presente, o futuro, e sei do passado
Sem tempo pra ser desperdiçado

Quando minha visão se abriu
Meu coração estava fechado
Mas minha intuição sentiu
A boa intenção do chamado

São segredos do inconsciente
Essa mente que mente pra gente
O presente sim é pra sempre
Os sinais não são tão aparentes

Em si que se identifica a perceção
Se permitir emitir boa vibração
A psique se alia à emoção
Pra existir real evolução
Acordar de uma ilusão
Viver o sonho, a missão.


Natalia Marins é formada em Letras pelo Centro Universitário de Patos de Minas, tutora, poeta, slammer, sonhadora e sensível à simplicidade.

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