Luta antirracista é tema de livro infantil “A Caixa de Dandara”, lançado por Eliane Alves da Silva

Por Caio Machado


Está aberta no portal da Dandara Editora, a pré-venda para a segunda edição do livro infantil “A Caixa de Dandara” da pedagoga patense Eliane Alves Silva. O trabalho foi ilustrado pela quadrinista Lalla Dalla, autora de “O Sonho de Nick”.

A primeira edição foi concluída no fim de 2019 e prevista para ser lançada em maio de 2020 no Unipam, porém devido à pandemia foi protelada. Porém, 100 edições foram publicadas, o que fez com que a obra chegasse até a Dandara e um contrato de cinco anos fosse fechado com a escritora.

“A Caixa de Dandara” inaugura o selo Dandarinha, subdivisão infantil da Dandara Editora de São Paulo. O livro será distribuído pela editora independente por todo o território brasileiro, difundindo a obra da professora patense.

O livro totalmente ilustrado conta com 48 páginas e pode ser adquirido pela pré-venda disponibilizada no site da Dandara Editora pelo valor de R$40,00. A obra começara a ser postada nos correios a partir do dia 24 de maio.


A Caixa de Dandara
O livro conta a história de Dandara, uma garotinha negra que ao se adiantar para ir à escola, encontra uma caixa que lhe revela à contribuição dos povos indígenas e afro-brasileiros para a formação do Brasil.

Direcionado à estudantes do ensino fundamental, a obra infanto-juvenil é essencial para estimular o debate inter-racial em sala de aula e compartilhar o conhecimento sobre a ancestralidade do povo brasileiro.

Professora na rede pública desde 2007, Eliane Alves da Silva estuda educação antirracista e já participou de vários cursos sobre o tema oferecidos pela Prefeitura Municipal de Patos de Minas.

Por ter mantido contato com estudiosos e pesquisadores envolvidos nas causas indígenas e afro-brasileira, Eliane decidiu unir o conhecimento adquirido com o lado pedagógico e contribuir redigindo o livro.

“Como trabalho com Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, decidi escrever uma história que me possibilitasse a oportunidade de diálogo sobre etnias, identidade e origem do povo brasileiro”, contou a autora.

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